sábado, novembro 02, 2013



Essa sequência de Sombras da Noite (Dark Shadows, 2012) é perfeita! Top of the World é uma música que me lembra a adolescência e agora, esse momento do filme que parece um clip e homenagem muito adequados à música, aos Carpenters, à essa década de 1970 kitsch e adorável.

sexta-feira, novembro 01, 2013

Talvez o amor seja a qualidade de encontrar alguém com quem você continua se surpreendendo, mesmo depois de toda intimidade,  mesmo depois de tanto tempo.

segunda-feira, agosto 05, 2013

Ainda sobre Divórcio.

Trata-se de um livro atual em sua defesa da ética nas relações humanas e na crítica ao jornalismo da "grande mídia" que se faz no Brasil e no mundo. Ricardo Lisias responde à reportagem do Globo de ontem (04/07/2013) sobre a Mídia Ninja. A matéria sugere, de forma nada sutil, que a Mídia Ninja coloca a democracia em risco. Lisias, em seu livro, nos faz questionar de qual jornalismo democrático estamos falando. De um jornalismo promíscuo, que resguarda o pseudo-anonimato de "fontes", sem questionar ou investigar as informações?
Os Ninjas mostram sua cara em reuniões abertas, divulgadas e transmitidas ao vivo pela internet.
Divórcio é um livro político.

domingo, agosto 04, 2013

Termino de ler Divórcio, de Ricardo Lisias, e em algum lugar da rua um vizinho está a ouvir Cartola, na voz de Beth Carvalho. E de repente, no Rio de Janeiro, a trilha sonora não poderia ser mais apropriada, ainda mais com a música específica, O mundo é um moinho, e seu verso: "De cada amor tu herdarás só cinismo".

Lisias transforma o cinismo e o abismo do fim do amor em literatura. Sua narrativa (re?)constrói a dor, a raiva e o caminho de aceitação.

E ainda foi minha primeira experiência de leitura de livro de ficção em formato digital (fanfics e livros acadêmicos não contam). Foi legal mas senti falta da materialidade do papel. Sou uma pessoa do século XX.



Divórcio

quarta-feira, julho 24, 2013

Última postagem há menos de 6 meses e nesse meio tempo uma dissertação foi escrita, defendida e aceita pela banca. Da angústia algo se criou.
E um povo se rebelou. Não só no Brasil, na Turquia e outros já há alguns anos. Mas aqui no Brasil, quase que do nada (mas nem tanto), em junho, tudo começou. E o Rio hoje parece ter tomado a frente, lugar já ocupado pelas populações de São Paulo (no início de tudo, na passeata do dia 13/06) e Belo Horizonte (nas manifestações me dias de jogos da Copa das Confederações), e que ainda há de ser ocupado pelos cidadãos de outras cidades do país. Hoje temos uma cidade com Papa, com peregrinos cantores pelas ruas e com pessoas que debatem política na padaria, buscando entender (o que ninguém ainda entende muito bem), participar, se posicionar. Ao mesmo tempo, assim do nada (será?), surgem resposta violentas e um certo medo de que não se pode falar "qualquer" coisa, não só nas ruas, mas principalmente na internet. Um medo que eu sempre achei que era coisa de um passado que não voltava. Eu que nasci no ano da Anistia, que tenho memórias infantis das Diretas, eu não achava que veria um momento em que as pessoas quase se preocupam com o que escrevem na internet, esse espaço de um futuro presente, espaço que deve ser de liberdade, responsabilidade e ética.
Nunca foi só por vinte centavos. Nunca será.


Fonte: Armandinho

sábado, fevereiro 16, 2013

Acaba o Carnaval, eu ainda tenho uma dissertação para escrever. A Vila Isabel foi campeã do Grupo Especial, com belo desfile da Rosa Magalhães e samba de bambas. A Globo ouviu os cariocas (e a LIESA) e televisonou o grupo de acesso, agora em dois dias (provavelmente para não atrapalhar a grade de programação de sexta e sábado, já que o só o Rio viu esses desfiles, a programação nacional foi dos desfiles paulistas) e com a Império da Tijuca campeã. Carnaval tijucano na Sapucaí. Ainda mais com o show (pelo segundo ano seguido) do desfile da Mangueira (geograficamente falando, a Mangueira pertence à região da Grande Tijuca?), com duas baterias, paradona, a gente escutando as pessoas cantando o samba mesmo assistindo pela tv. E pelas ruas do Rio, mais um Carnaval de cheio de blocos, pessoas animadas, mas tranquilas e felizes, sem confusões. As ruas podem ficar mais limpas, mas aí cabe ao poder público melhor organizar a cidade para receber tantas pessoas, afinal, a Prefeitura com certeza ganha com isso.
E, mesmo não tendo sido considerado um bom samba, termino com o samba da União da Ilha em homenagem a Poetinha (esperava mais do desfile...):

Onde anda você..., Poetinha?
Saudade mando te buscar
A Ilha é paixão na avenida
Mais que nunca é preciso cantar!

quinta-feira, fevereiro 07, 2013

Terminei de ler "O livro dos mandarins" há uns 4 dias. Ainda estou pensando no quanto pequenas (ou nem tanto) paranoias permeiam o mundo, especialmente o corporativo, tão passivo-agressivo e competitivo. E me pergunto se os "executivos" de empresas como a "Tótus" (cito essa porque lembro do comercial, oh, marketing rei!) leram o livro. Acho que bem que poderiam ler. Assim como meus colegas psiquiatras. Acho que terei de ler toda a obra do Ricardo Lísias, para saber se todos os livros podem ser usados em aulas de psiquiatria, psicanálise e correlatos.
A gente se esquece do quanto a literatura desvenda a natureza e o comportamento humanos, mais que classificações médicas da vida moderna.


A fonte da foto: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf_MZ5DLqG0W3B8_CwODWFLE_i0d8lTYyUXHRVALkkUWDtJpXE4sqLyxLuV4cPTuVVFazAzErxpSapBnQ2DbrJYNZIVJDnPpM0IRAWbE46AXtjBm4OlYXsUpBNkEJd1tb6LysH2A/s400/mandarim2.jpg