Romance
Se "Eu, meu irmão e nossa namorada" (o título original é tão melhor...) se faz interessante a partir da atuação de Steve Carel, pode-se, e não ao mesmo tempo, dizer o mesmo de Romance e a atuação de Wagner Moura. Romance, diferente da comédia quase água com açúcar americana, é um bom filme, talvez ótimo mesmo, com um rotiero inteligente, numa muito interessante união dos estilos multirreferenciais de Guel Arraes e Jorge Furtado, e boas atuações de um ótimo elenco. Elenco ótimo, atuações "apenas" boas? É. Culpa do Wagner Moura, cuja paixão romantica transborda de tal forma pelo filme que deixa todos os outros colegas de cena parecendo meio caricatos, frente a verdade de sua representação. Wagner parece atuar como seu personagem define o amor: verdade e representação ao mesmo tempo. Seja como for, é contagiante, apaixonante vê-lo na tela. Pena que ofusca um pouco os outros em cena. Ou talvez essa tenha sido a meta da direção: colocar os amantes, Pedro e cAna (Letícia Sabatella sustenta muitíssimo bem o par romântico!) como centro de verdade do filme, ou talvez eles também sejam caricatos enquanto representação de um amor tão romântico. O roteiro hiperreferencial joga sempre com a idealização do amor romantico, a partir do mito de Tristão e Isolda, cuja montagem teatral é o mote inicial do encontro dos amantes e base para todo o roteiro.
Um filme mais sóbrio visualmente que o anterior "Lisbela e o Prisioneiro", mas que no fundo segue a mesma linha, num misto de filme com apelo popular mas que nos brinda com algo mais interessante que entretenimento vazio.
Se "Eu, meu irmão e nossa namorada" (o título original é tão melhor...) se faz interessante a partir da atuação de Steve Carel, pode-se, e não ao mesmo tempo, dizer o mesmo de Romance e a atuação de Wagner Moura. Romance, diferente da comédia quase água com açúcar americana, é um bom filme, talvez ótimo mesmo, com um rotiero inteligente, numa muito interessante união dos estilos multirreferenciais de Guel Arraes e Jorge Furtado, e boas atuações de um ótimo elenco. Elenco ótimo, atuações "apenas" boas? É. Culpa do Wagner Moura, cuja paixão romantica transborda de tal forma pelo filme que deixa todos os outros colegas de cena parecendo meio caricatos, frente a verdade de sua representação. Wagner parece atuar como seu personagem define o amor: verdade e representação ao mesmo tempo. Seja como for, é contagiante, apaixonante vê-lo na tela. Pena que ofusca um pouco os outros em cena. Ou talvez essa tenha sido a meta da direção: colocar os amantes, Pedro e cAna (Letícia Sabatella sustenta muitíssimo bem o par romântico!) como centro de verdade do filme, ou talvez eles também sejam caricatos enquanto representação de um amor tão romântico. O roteiro hiperreferencial joga sempre com a idealização do amor romantico, a partir do mito de Tristão e Isolda, cuja montagem teatral é o mote inicial do encontro dos amantes e base para todo o roteiro.
Um filme mais sóbrio visualmente que o anterior "Lisbela e o Prisioneiro", mas que no fundo segue a mesma linha, num misto de filme com apelo popular mas que nos brinda com algo mais interessante que entretenimento vazio.
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