Última postagem há menos de 6 meses e nesse meio tempo uma dissertação foi escrita, defendida e aceita pela banca. Da angústia algo se criou.
E um povo se rebelou. Não só no Brasil, na Turquia e outros já há alguns anos. Mas aqui no Brasil, quase que do nada (mas nem tanto), em junho, tudo começou. E o Rio hoje parece ter tomado a frente, lugar já ocupado pelas populações de São Paulo (no início de tudo, na passeata do dia 13/06) e Belo Horizonte (nas manifestações me dias de jogos da Copa das Confederações), e que ainda há de ser ocupado pelos cidadãos de outras cidades do país. Hoje temos uma cidade com Papa, com peregrinos cantores pelas ruas e com pessoas que debatem política na padaria, buscando entender (o que ninguém ainda entende muito bem), participar, se posicionar. Ao mesmo tempo, assim do nada (será?), surgem resposta violentas e um certo medo de que não se pode falar "qualquer" coisa, não só nas ruas, mas principalmente na internet. Um medo que eu sempre achei que era coisa de um passado que não voltava. Eu que nasci no ano da Anistia, que tenho memórias infantis das Diretas, eu não achava que veria um momento em que as pessoas quase se preocupam com o que escrevem na internet, esse espaço de um futuro presente, espaço que deve ser de liberdade, responsabilidade e ética.
Nunca foi só por vinte centavos. Nunca será.
Fonte: Armandinho
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