domingo, setembro 22, 2002

Agradecimento

Patrícia e Marcelo, obrigada pelas mensagens sobre a formatura e pelo presente que eu ainda nem tive tempo de ver... E desculpe-me por estar sendo tão relapsa...
"Inveja não mata, mas manda pro Miguel Couto."

Frase poferida pelo meu amigo Raphael, com base nos meus relatos dos contecimentos do baile de formatura...
Touro 22/09/2002
Será necessário você superar o medo de colocar seus recursos na mesa do jogo, porque sem isso nada acontecerá e você se arriscará a entrar num beco sem saída. O medo não é arauto de desastres, é sinal de grandeza.
Quiroga

No dia do baile da minha formatura, que foi na sexta (20/09), a previsão era o clássico: Cuidado com seus desejos, eles se realizarão! Duas pessoas que eu queria muito que estivessem lá foram. No final das contas não foi exatamente como eu queria, mas eles foram, então, parte do desejo se realizou.

Hoje a "previsão" fala de medo e me faz pensar sobre o fato de que eu poderia ter sido mais ousada... A colega que "ganhou" quem eu queria ter ganho (aquele velho professor, que eu fiz questão absoluta de pedir que fosse à festa...) foi ousada. Fez por onde merecer o prêmio. Mas eu fiquei com a consciência pesada depois. Invejei-a quando a vi nos braços dele, admito publicamente. E tempos depois ela me sai carregada da festa, direto para o hospital. A frase que me veio à mente no momento em que a vi foi a clássica "Inveja mata". Ela ficou bem e ontem à noite ainda ganhou um telefonema do professor... (adendo: eu dei o telefone para que ele ligasse.)

Mas, a parte disso, o baile foi muito bom. Mas não chegou a ser comparável a Colação de Grau, pois esta foi incrível! Não foi perfeita, nada é, mas as coisas boas superaram de longe os erros, de tal forma que se transformou num dos grandes momentos da minha vida. Foi alegre, divertido, emocionante. Eu sempre soube que esses anos de faculdade eram alguns do melhores da minha vida (de uma forma profética meu pai me disse isso quando fui aprovada no vestibular) e a cerimônia de colação foi como uma coroação desses anos. Não sei como descrever, mas o fato de que não chorei durante toda a cerimônia diz muita coisa. Eu sou muito emocional, choro fácil em momentos emotivos, mas durante a cerimônia, que foi uma verdadeira festa, estava tão feliz e alegre que nem chorei. Talvez tenha sido a tal energia, o astral, algo que não permitiu que a melancolia se instalasse naquelas horas. Em compensação, até hoje (e provavelmente por vários dias ainda) tenho vivido à beira das lágrimas, pois a todo momento me vem à mente as imagens desses últimos incríveis dias. O culto ecumênico, que foi na quinta-feira, também foi bonito e surpreendente, pois alguns imprevistos haviam colocado em dúvida se ele daria certo.

Enfim, 18, 19 e 20 de setembro foram três dias memoráveis da minha vida. Se eu pudesse desejar algo seria que a vida de todos fosse povoada de momentos incríveis como esses foram para mim...

"Memories are made of these..."