terça-feira, maio 10, 2005

"[..]
- Tente imaginar que tudo o que vivemos acontece na mente de outra pessoa. Nós somos essa mente. Não possuímos, portanto, uma alma própria. Somos a alma de outro. Até aqui estamos no campo da filosofia. Um campo que nos é familiar. Berkeley e Schelling iriam aguçar seus ouvidos. [...]"
Alberto Knox, in O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder, pág. 361, Ed. Círulo do Livro, 1991.

E se não passamos de produtos de uma consciência maior? E se nesse caso tivermos de aceitar que nossos pensamentos, nossas criações e fantasias podem ter vida? E se por um momento tivermos de aceitar que o mundo não gira ao nosso redor, que podemos tão ser tão responsáveis por nossas vidas quanto essas palavras estão sendo por se autodigitarem? Mas e se ainda assim existir um liver arbítrio?
Músicas da gaveta... (aquelas que guardo para o dia em que fazem sentido)

Seja Você
Paralamas do Sucesso


Vai sempre ter alguém
Com mais dinheiro, mais respeito
mais ou menos tudo que se possa ter
Vai sempre sobrar, faltar
Alguma coisa somos imperfeitos
e o falta cega pro que já se tem

Eu não te completo
Você não me basta
Mas é lindo o gesto de se oferecer

O que eu quero nem sempre eu preciso
Mas de um sorriso quando me entender
Seja você
Seja só você