domingo, dezembro 02, 2012



Ótimo número musical em um episódio apenas mediano no geral.

#Glee 4x08-Thanksgiving

domingo, novembro 18, 2012

E eu já faço isso, de quando em quando escrever em um blog, há 10 anos.


Time
Is never time at all
You can never ever leave
Without leaving a piece of youth
And our lives are forever changed
We will never be the same
The more you change, the less you feel


(The Smashing Pumpkins - Tonight, Tonight)



De quem é a dor do fim do amor?

Parece que é isso mesmo...

domingo, outubro 21, 2012

Aos 15, 16 anos eu pensei em cursar Comunicação, mas cheguei à conclusão que não escrevia bem o bastante para isso, para ser jornalista.
Mais de 10 anos depois eu comecei a pensar em fazer mestrado, para estudar e escrever algo sobre o que eu achava que pensava sobre minha prática como médica psiquiatra. De pois de algumas tentativas, comecei o tal curso de mestrado e hoje me vejo imersa na angústia da escrita. Falta ler tudo, ao menos é assim que me parece. Escrever dói.
Mas se eu já sabia disso na adolescência, para que fui querer enfrentar o fantasma?

quarta-feira, setembro 12, 2012

Será a simples vontade de escapar das responsabilidades do que se tem que fazer
do cotidiano
Ou um desejo genuíno de algo novo
de mudança?

terça-feira, agosto 14, 2012

Em "O céu dos suicidas", Ricardo Lísias relata, traduz em palavras, a angústia que é lidar com o suicídio, com a falta de sentido. Em uma narrativa curta, aparentemente simples, ele é de uma profundidade assombrosa. Podia ser um livro didático para psiquiatras...
(Conheci Ricardo Lísias, ou melhor, sua escrita, a partir de seus textos na piauí, também ótimos. Virei fã!!!)


Eu tenho uma frase que explica parte (ou muito) da minha relação com meu trabalho, minha carreira: "Eu me tornei médica depois de me tornar psiquiatra".
Já ouvi de muitos colegas o relato de terem entrado na faculdade de medicina já pensando em determinada especialidade. Alguns mudaram, outros não. Mas o engraçado da minha frase é que eu não entrei na faculdade pensando em ser psiquiatra. Nem tinha pensado antes em ser psicóloga, o que poderia ter alguma relação. Nem bem médica eu me imaginava muito. Na verdade, aos 16 para 17 anos eu queria estudar, ser universitária, ampliar meus horizontes de conhecimento, tanto intelectual quanto social. No terceiro ano do segundo grau a minha escolha para o vestibular foi entre medicina e história. Eu já tinha pensado em biologia (por causa de uma comédia romântica chamada Poção do Amor n.9, filme pouco conhecido com a Sandra Bullock, e por um desejo de infância ser pesquisadora, "cientista") e em jornalismo (por causa de tantos filmes e para escrever), mas descartei a primeira opção por orientação dos pais (para fazer algo na área de saúde faça logo medicina) e a segunda por não me achar com o talento necessário. No final, entre medicina e história eu simplesmente tentei o mais difícil primeiro. Passei e no meio do primeiro ano de medicina cogitei um novo vestibular, para história, mas não tive coragem de quebrar a inércia de já estar na universidade. No último ano de faculdade eu tinha planos de estudar cinema, após me formar e poder trabalhar. Como diz uma outra frase feita, "no meio do caminho tinha a psiquiatria", e eu me apaixonei pela possibilidade de ouvir histórias, sendo médica. A medicina pode e deve ser uma arte de ouvir e decifrar histórias (do corpo, da mente, de doenças, de saúde, de vida e de morte), mas hoje ela muitas vezes parece ser só uma técnica de juntar sinais e sintomas para logo definir um diagnóstico e uma conduta. A possibilidade de poder de fato ouvir histórias, na especialidade psiquiátrica, para assim definir, decifrar, diagnosticar, medicar, me ganhou para a medicina. Enfim, eu só fui entender o que estava fazendo no último ano. E acho que foi bom assim.
Depois disso, tudo pareceu relativamente fácil e feliz. Eu tive outros encontros, com a psicanálise, com o desafio de escutar histórias de pacientes, de pessoas, que eram de um sofrimento tão grande que me capturavam. Mas eram histórias que essas pessoas queriam contar e eu estava descobrindo como ouvir.
O maior desafio, aquele que parece ainda não ter sido superado por mim, veio depois da residência. Como lidar com a história que não é contada? Como ouvir o que não é dito? O que é ação pura, sem sentido? Como lidar com o suicídio de um paciente? Ou de qualquer pessoa próxima o bastante para que procuremos desesperadamente um sentido, um significante, para "o que não tem sentido nem nunca terá"?
Na história daquele que comete o ato parece não haver significante que dê conta. É a irrupção do real psicanalítico, lacaniano. Para quem ouve, eu, fica o incômodo, a inquietação do que fazer com isso. Saber que ouvir histórias pode ser ouvir aquelas que não têm significantes que dão conta, para as quais não há relação que faça laço Simbólico e Imaginário para dar conta do Real. Ter coragem para sustentar esse lugar, para simplesmente fazer o que posso e quero fazer. Coragem para sustentar o desejo...


domingo, agosto 12, 2012



E os doodles dos Jogos Olímpicos foram sensacionais, especialmente os jogáveis.
#olympicgameslodon2012

Será que alguém também se emociona só de pensar que estamos no ano de 2012? Num outro milênio. Ou que em 4 anos teremos Jogos Olímpicos em São Sebastião do Rio de Janeiro? Ou com o fato (criado, mas não vivemos imersos em criações humanas? O que podemos chamar de natural de fato? Tudo o que experimentamos não é mediado pela nossa cultura, linguagem, não é criação, de alguma forma? Existe a experiência pura do natural?) de que nesses nossos tempos pessoas se unem de 4 em 4 anos para competir, para se encontrarem, para superarem marcas, para festejar. E nós, ou eu, que não sou atleta, muito menos olímpica, me emociono com as histórias desses personagens olímpicos. Me vejo discutindo esportes com Trajano, Juca e meso Galvão. Mas talvez seja por que eu sou animal sentimental...

Mas eu lembro dessa tristeza desde o final das Olimpíadas desde Barcelona, 1992.

#olympicgameslondon2012  #goodbye

sábado, agosto 04, 2012



E eu ainda me surpreendo com uma série adolescente que tem esse casal como um dos principais e mais adorados, com uma cena como essa que fez sucesso sem nem ter sido veiculada na série (só foi liberada essa semana, no youtube).
Lulu Santos cantando Roberto e Erasmo no Circuito Cultural Banco do Brasil, em momento meio "Los Hermanos/Jeneci/Kassin"...
Assisti hoje, no Vivo Rio, mas esse vídeo é de outra apresentação.



(E eu nem tinha notado que ontem citei Lulu Santos na madrugada...)

sexta-feira, agosto 03, 2012

"As canções mais tolas
Tendo os seus defeitos
Sabem diagnosticar
O que vai no peito"
Satisfação, Lulu Santos


E textos como fanfics, em geral (ainda) sem valor literário, às vezes também sabem diagnosticar ou fazer lembrar o que vai no peito. Essa fic de Klaine/Glee me fez lembrar...
Porque é possível que um texto sem valor literário (será?) faça alguém lembrar do que é ter alguém fisicamente tão próximo, tão desejado, que você esquece regras morais e se joga em uma relação cuja intensidade assombra depois. Tanto que você tem que manter distância para não se jogar mais uma vez.


Someone Like You by klaineaddict
http://www.scarvesandcoffee.net/viewstory.php?sid=924&textsize=0&chapter=6

sábado, julho 28, 2012


E os Jogos Olímpicos chegaram. Em Londres. Há 4 anos eu  sonhava estar lá esse ano. Outras escolhas e cá estou. Mas, mesmo pela tv, adoro. Ainda mais que os Jogos são cada vez mais para a tv. Essa cerimônia de abertura me pareceu criada mais para ser vista como programa de televisão do que show de estádio (ou um grande teatro, mais na tradição inglesa).
E quantos personagens, reais e ficcionais, a Grã-Bretanha tem, hein? Fiquei pensando isso enquanto assistia ao vt da abertura, que não pude ver na hora. E agora um jogo já de contornos dramáticos: BrasilxTurquia, no vôlei feminino. 2x2, sendo que o Brasil teve o quarto set nas mãos... Vou torcer nesse quinto set.

segunda-feira, julho 09, 2012

Então, ontem "Uma Secretária de Futuro" e agora de manhã "O espelho tem duas faces", na FOX. Coincidências cinematográficas auto-referentes na tv...

domingo, julho 08, 2012

Uma Secretária de Futuro, no ar agora no TCM. Nos Bastidores da Notícia. A escolha feminina dos anos 80: carreira ou amor? Eu sou fruto desses filmes da minha adolescência. Ou eu já gostava dessas histórias pois já me identificava (nosso psiquismo já está formado aos 5 anos...) com essas escolhas.
Talvez me ajudem a entender esse presente que construí.




terça-feira, maio 22, 2012



Glee, essa pequena adorável série. Cheia de descontinuidades do roteiro, mas com personagens marcantes (uma série musical adolescente que tem dois casais homossexuais, um deles é Klaine, o casal mais fofo de toda a série!) e momentos emocionantes, como esse.

sábado, maio 19, 2012

Nelson Motta falando sobre Beatles no Jornal da Globo. Mais do mesmo, mas sempre uma delícia. Ah, essas imagens apaixonantes do Anthology...
E não à toa, pouco antes e logo depois, imagens do show do Los Hermanos em Curitiba. Semana que vem é aqui (e eu vou)!

sábado, maio 12, 2012

Reler o próprio blog e perceber o quanto é preciso ler, ouvir, ver, sentir mais pois "viver não é preciso". E às vezes as produções artísticas permitem que encontremos não a precisão, mas ao menos alguma pista da direção que tomamos, fazendo, repetindo, o que queremos e nos surpreendendo ainda assim.
Há muito não escrevo. Vida que segue, mas de quando em quando me vejo, mais uma vez, perguntando "como cheguei aqui? será que quero estar aqui?". Talvez eu saiba responder parte da primeira pergunta. A segunda eu realmente não sei... Talvez escrever ajude a elaborar...