sábado, janeiro 22, 2005

Momentos de Maria

(porque a série foi bela e melancólica a maior parte do tempo, e ainda assim teve final feliz...)


Diálogo:
- Menina, será que nossa sina é sempre se despedi?

- Não, Zé, nossa sina é sempre se encontrá.


Música (cantiga de roda):

Que lindos olhos
Que lindos olhos
Tem você

Que ainda hoje
Que ainda hoje
Eu reparei

Se eu reparasse
Se eu reparasse
Há mais tempo

Eu não amava
Eu não amava
Quem amei
Existe uma infinidade de experiências e conhecimentos a serem aprendidos ao longo de uma vida. Tantos mistérios que uma única vida não dá conta e acabamos tendo de fazer escolhas do que queremos saber. No meu caso, não há dúvidas, se conseguir dominar a arte de ficar calada e conter minha "perspicácia" e urgência de proferir sentenças que eu mesma reconheço serem estúpidas, já sairei da vida com bastante lucro. Quer dizer, dependendo do quanto demorar para aprender, a relação custo/benefício pode ser deveras negativa (se é que já não é)...

domingo, janeiro 16, 2005

A vida toma caminhos interessantes. Decisões que às vezes parecem sem porque (além daquele do desejo), ou cuja causa parece frívola podem levar a descobertas que além de interessantes fazem sentido com todo o resto.
É o caso de se encontrar sentido para um tema de monografia numa palestra sobre A Linguagem do Road Movie. Se bem que, é só aprofundar um pouquinho a idéia para ver que existe relação. Afinal, road movie é filme de estrada, filme de pessoas que viajam e que se sentem estranhas em algum lugar e se o tema da dita monografia é Viagem Patológica, a afinidade é bem clara, não?
Não me parecia, mas acabou sendo e rendeu algumas idéias para pensar. E, melhor de tudo, rendeu estímulo.
Moral da história: vale à pena fazer aquilo que se quer, mesmo que pareça sem razão!! ;)
Então era isso.
A vida, nada mais que a sucessão de dias.
De pensamentos.
De encontros.
De sentimentos.

Já era o bastante para fazer valer o risco.
(Do inevitável retorno -ao início.)