terça-feira, maio 22, 2018

O inconsciente é uma escrita. Aula de hoje, do Isidoro, no Movimento Freudiano. Uma escrita de significantes sem sentido, mas que teimamos em imaginarizar e encher de sentidos. E como não fazê-lo quando o filósofo Heráclito é título da aula? Há pouco mais de um ano não faria diferença, hoje eu ri sozinha da coincidência. Cujo significado é imaginário. Sozinhos só analisamos imaginariamente. Apenas falando besteiras para um outro, no lugar de suposto saber e que se sabe mero objeto, podemos, quem sabe, falar e ouvir a leitura do nonsense inconsciente. De um "os homens somem" que se despe de imaginário vitimista e se ganha nonsense na leitura "somen somem". Homens somem mas alguns aparecem, voltam, surpreendem. Nem precisa ser alguns, só um.