Mais um post introspectivo e talvez sem sentido.
Mas necessário, num momento em que talvez esteja me libertando de uma ilusão de dois anos, para "odernar" as idéias... ;-)
Até que ponto, se você acredita muito em algo, isso não se torna real?
Às vezes a vida nos prega grandes peças.
Ou talvez sejamos nós que nos auto enganamos.
Pode acontecer de nos perdermos em sentimentos, em crenças, em "verdades" que não passam de ilusões. Se a ilusão não atrapalha a vida, se pelo contrário ela ajuda, ao estimular a criação, ao transfomar-nos em pessoas melhores. Então pode se até viver neste mundo à parte. Como numa paixão platônica, que não fere ninguém mas traz para o apaixonado a sensação de alegria e felicidade que só os apaixonados conhecem.
Mas e se essa ilusão nos cria problemas? Nos tira do convívio com aqueles que nos querem bem? Nos leva a cometer atos que normalmente consideraríamos impensáveis? Nos torna alguém de quem não nos orgulhamos??
A paixão é um tipo de ilusão. É um período de tempo durante o qual enxergamos uma outra pessoa de uma forma diferente. Sentimos por ela uma atração mais forte que a normal. Somos capazes de tudo, ou quase tudo, por ela. Mas cedo ou tarde a paixão acaba. Em algum momento os fenômenos neurofisiológicos que mantêm cesa a chama cessam e a chama se extingue.
Ou não...
A não ser que haja amor, carinho, querer bem, amizade, que seja. Aí, a paixão acaba mas o relacionamento permanece.
Mas e naqueles casos em as coisas não deram muito certo? Quando você descobre facetas nada agradáveis da pessoa que você quiz, ou quer, bem? Será covardia desistir do relacionamento e largar o outro a própria sorte por seus defeitos? Ou será covardia consigo mesmo levar a diante uma relação que nada traz de bom para você, que faz de você uma pessoa pior??
Cedo ou tarde chega-se a uma certeza do que fazer. Mas no meio tempo a dúvida é cruel...
Um comentário:
Amar é... cabe direitinho aqui
eu nunca vi um amor dar certo!
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