sexta-feira, janeiro 31, 2003

Tristezas românticas...

Gostaria de me libertar de você. Nem sei se você sabe, mas você me tem. Ainda. O tempo , mesmo que nem tanto assim, passou. Aquilo que nem chegou realmente a existir terminou, mesmo assim você ainda me tem. Sem saber, sem querer. Eu até sei, mas também não quero. Só não sei como pedir minha carta de alforria. Até porque, longe, nem aprece que sou sua, ninguém nota, às vezes nem eu. Mas, nos poucos momentos em que estamos próximos, mesmo que no meio de muitos outros, não há dúvidas. Eu até tento disfaçar, mentir para mim mesma (aquela que segundo Renato Russo, é a pior mentira), mas a corrente invisível que me une a você é mais forte. E sempre, de alguma forma, acabamos próximos. Mais do eu racionalmente gostaria, menos do que eu realmente desejaria, ainda assim próximos. E tudo que eu realmente quero é me libertar, deixar de me importar. Com você. E com o que eu sinto por você. Poder ouvir as músicas, os cds que ficaram marcados pela aura que criei pensando em você.

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