domingo, março 13, 2005

Talvez o pior de tudo fosse o fato de que não podia se queixar ao gerente. Recebera exatamente aquilo o que desejara. Se desejara o mínimo, por acreditar que isso já lhe bastasse, era problema seu. O gerente, fosse quem fosse e ela não sabia muito sobre isso, nunca o vira, talvez apenas acreditasse na existência de tal "gerente", servira-a muito bem, tudo funcionara conforme o seu desejo inical. Tirando o fato de que terminara rápido. Então, se descobria que podia ter o que desejasse, tinha gora que entender que podia desejar o que bem entendesse, ou o que realmente quisesse, sem medo de não merecer. O gerente parecia inteligente o bastante para ser capaz de fazer tal julgamento de tal forma que ela poderia abrir mão do seu auto pré-julgamento, sempre mais severo que o necessário. Precisava aproveitar melhor sua estada no planetinha, afinal de contas não sabia para onde iria depois...

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